O sucesso corporativo da VTEX não foi por acaso. Em nossa visão, grande parte da próspera história da Companhia passa por dois fatores que, como investidores, julgamos essenciais para uma boa alocação de capital.
Nosso desejo é que, ao fim desta carta, nossos atuais investidores possam nos conhecer com ainda mais intimidade, e como temos sido moldados ao longo dessa trajetória. Quanto aos potenciais investidores, em meio a um ambiente dominado por rankings e performances de curto prazo (claro, que importantes), temos a sensação de que muitos nos conhecem menos do que gostaríamos, em muitos casos tendo até uma visão desconexa sobre as mudanças, conceitos e processos da casa. Esperamos que a carta ajude a solucionar isso.
A Hapvida, a Alpargatas e a Natura são algumas das empresas que ilustram essa situação. A transformação nas opiniões e o valuation de tais organizações vai além das mudanças de juros e perspectivas econômicas dos últimos anos. Seja por erros próprios, desafios setoriais ou cenário econômico, tiveram mudanças radicais em seus resultados, recentemente
Há menos de 2 anos atrás, investir nessas empresas envolvia pagar um grande prêmio em relação às demais, tamanha a confiança em seu potencial. Atualmente, podemos investir nelas com uma assimetria muito diferente.
Como não é de nossa característica prever o cenário político-econômico (por razões amplamente abordadas em cartas prévias), nesta carta, nosso intuito será o de mostrar o que levamos de aprendizado de gestão durante os governos PT e o porquê/como acreditamos ser possível obter bons retornos em ativos brasileiros, mesmo em um eventual governo "menos ortodoxo".
Nesta carta, exploraremos como enxergamos o derating dos setores de e-commerce, financial deepening e saúde, segregando os pontos acima levantados. Nosso objetivo é expor a nossos cotistas onde acreditamos existir efetivas oportunidades nesse grupo, além de transcorrer por nosso racional e estudos para chegar a tal conclusão
Nesta carta, abordaremos o setor de Real Estate. Se tratando de um setor certamente prejudicado pelo atual cenário (em especial os juros), julgamos importante passar pelas variáveis que nos levam à opinião de que o impacto nas empresas (investidas) será significativamente menor do que no último ciclo, algo que deveria, ao longo do tempo, ser acompanhado pelo valuation dos ativos. Explicaremos também a diferença de riscos entre o setor de baixa e alta renda, elaborando sobre nossa preferência pelo primeiro.
Mesmo a aquisição do menor campo levaria a um aumento de pelo menos 50% na produção. A aquisição dos maiores ativos não apenas faria a produção mais que dobrar, mas também trariam a capacidade de escoamento e processamento de óleo e gás. Ressaltamos que esse aumento na produção considera apenas o volume atual de tais campos, o que certamente não é a melhor métrica para atribuir valor a eles, dado que a Petrobras os deixou sem investimento por um longo tempo. A expectativa é que, com novos investimentos, sua produção cresça de maneira relevante ao mudarem de operador, como ocorreu nos campos já adquiridos.
A proposta desta carta é mostrar o que efetivamente tem ocorrido com algumas das empresas do nosso portfólio nos últimos 6-9 meses e como isso se compara ao imaginado quando a vida cotidiana começou a ser afetada diretamente pela pandemia. Mais que os números em si, apontaremos o que esses dados nos indicam sobre a perspectiva futura dessas empresas e setores.
Não faltam artigos sobre o “novo normal” ou sobre “como será o mundo pós Covid-19” para nos abastecer de projeções interessantes a respeito como serão os próximos anos e as mudanças pelas quais o mundo passará. Tem nos chamado atenção a forma como boa parte desses artigos projetam um futuro de forma convicta, prevendo mudanças em diversos modelos de negócios estabelecidos, ao mesmo tempo em que alguns fatores essenciais para os investimentos parecem ficar à margem do debate.
Nessa carta traremos algumas reflexões sobre a sustentabilidade do atual nível de ROIC do setor de distribuição de energia elétrica no Brasil, e as razões pelas quais gradualmente temos reduzido nossa exposição direta a esse segmento. Como contraste, iremos destacar a reforma regulatória do setor de geração de energia, cuja agenda positiva potencialmente criará vetores benéficos para algumas empresas.
Pelos últimos vários anos, possivelmente desde a criação da Athena, podemos dizer que vivemos no país um mercado de desconto no segmento de renda variável. De forma geral, os múltiplos das empresas eram, sob as mais diversas óticas de valuation, precificados abaixo do justo, mesmo considerando os resultados do período de recessão da economia. Sim, a expressão “múltiplo justo” abre espaço para uma ampla discussão acerca de interpretações práticas e acadêmicas.
Há muitos casos de empresas que foram criadas em torno de uma marca, onde a gestão soube extrair o máximo de valor do produto original e reinvestir com inteligência e diligência em novos mercados ou em inovação. Pelo mundo afora há alguns exemplos desse histórico bem sucedido, sendo a Pepsico e a CocaCola Company alguns cases de empresas criadas ao redor de marcas emblemáticas.
Comparações do rendimento do fundo contra os principais índices de Bolsa em janelas especificas, perguntas sobre perspectivas político-econômicas do país, dúvidas sobre como as variáveis macroeconômicas afetarão a Bolsa, entre outras...
Nesta carta iremos elaborar especificamente sobre o estágio das fintechs direcionadas para crédito, segmento que compete diretamente com bancos e financeiras. Que direcionamento dessas fintechs poderia colocar em risco a, hoje, elevada barreira de entrada do setor bancário brasileiro?
São poucas as vezes que vemos janelas de oportunidade de investimento na Ultrapar com um retorno elevado, algo que acreditamos que tenha se apresentado a partir do segundo semestre de 2016. Quase sempre oportunidades em empresas excepcionais aparecem em momentos de questionamentos e dúvidas, e nesse caso não é diferente.
Nesta carta abordaremos com mais detalhes dois diferenciais competitivos que julgamos de suma importância: escala (regional) e eficiência. Podemos dizer que ambos são quase um must have em nosso processo de procura por ativos elegíveis a investimento. Quando olharmos para trás, em dois ou três anos, provavelmente terão sido eles também os fiéis da balança entre as empresas vencedoras e perdedoras nesse ambiente.
Ao longo de nossas carreiras no mercado financeiro, não foram poucas as vezes que vivenciamos expressivas mudanças de opinião sobre a direção das principais variáveis macroeconômicas do Brasil.
Uma guerra política sem precedentes, além do envolvimento direto de importantes figuras do país em investigações criminais, basicamente congelou evoluções concretas de propostas que pudessem, ao menos, dar uma perspectiva de que caminho o país seguirá.
O que se viu nesse período foi que muitas “verdades” se provaram bem mais pontuais do que recorrentes, na medida em que os fracos resultados das empresas nos anos posteriores foram deslegitimando os argumentos que supostamente as levaram a bons desempenhos até então. Atribuímos isso ao fato de o mercado brasileiro tradicionalmente se apegar em excesso aos números de curto prazo e à conjuntura corrente, e pouco à análise e compreensão das razões mais intrínsecas que levam as empresas e setores a apresentar tais resultados, sejam eles bons ou ruins.
Da mesma forma que fazemos com as empresas que analisamos, nosso principal desejo é levar ao conhecimento de nossos cotistas detalhes sobre nossa forma de pensar e atuar. Esta carta, portanto, foi escrita para os profissionais de mercado e também para o investidor não especializado.
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